O dinamismo do varejo permite que pequenos e grandes estejam competindo no mesmo mercado. Sem dúvida não será o grande que vencerá o pequeno, mas o lento que perderá do rápido. A empresa que tiver velocidade para acompanhar o que o mercado quer terá espaço no varejo.
As vendas do comércio varejista brasileiro completaram em agosto quatro meses consecutivos de crescimento. Segundo dados divulgados nesta quinta-feira (15) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a alta foi de 0,7% na comparação com julho. A receita também cresceu no período, 0,8%.
Frente a agosto do ano passado, as vendas do setor cresceram 4,7%. Na mesma comparação, a receita nominal cresceu 8,0%. Em volume de vendas, o comércio cresceu 4,7% no acumulado do ano, e 5,4% nos últimos 12 meses.
SetoresNa passagem de julho para agosto, houve alta em cinco das dez atividades pesquisadas pelo IBGE. O setor de veículos e motos, partes e peças se destacou, com crescimento de 2,5% nas vendas, seguido por hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo, cuja alta foi de 1,4%. Na comparação mensal, os destaques de queda vieram de equipamentos e material para escritório, com queda de 4,9%, e tecidos, vestuário e calçados (-2,0%). Já em relação agosto de 2008 houve altas no volume de vendas de seis das oito atividades do varejo: 8,5% para hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo; 14,9% para artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria; 7,3% em outros artigos de uso pessoal e doméstico; 0,6% para móveis e eletrodomésticos; 11,1% em livros, jornais, revistas e papelaria; 0,1% para equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação. As quedas vieram de tecidos, vestuário e calçados (-5,8%) e combustíveis e lubrificantes (-5,1%).
Victor Souza.
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